Pesquisa mostra que 71% dos consumidores brasileiros que foram vítima de fraude eletrônica já deixaram de comprar em algum site por desconfiar da sua idoneidade. Os dados são de uma pesquisa realizada pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), que ouviu 917 consumidores em 27 capitais do Brasil, homens e mulheres, com idade igual ou superior a 18 anos e de todas as classes sociais.
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A maioria (83%) dos entrevistados, de acordo com o levantamento, se considera mais vulnerável à ocorrência de fraudes, sobretudo ao realizarem compras com cartão de crédito ou débito. Para 69%, as instituições financeiras são os principais responsáveis em desenvolver medidas para evitar fraudes.
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Os especialistas, porém, divergem. “É um engano pensar que a responsabilidade pela integridade e pela proteção de informações pessoais caiba apenas ao governo e às empresas”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa. “O usuário também precisa adotar medidas de prevenção, sobretudo ao lidar com perfis nas redes sociais e dispositivos eletrônicos”.
Faixa etária
No que diz respeito à idade, 77% dos consumidores dizem que as pessoas acima de 60 anos estão mais sujeitas à ação dos bandidos virtuais. “Aqui, sim, é preciso que as empresas estejam atentas oferecendo apoio e segurança para mantê-las como seu público consumidor”, diz Costa.