Crianças uniformizadas pediam “não venda a nossa escola” durante a manhã de terça-feira, em frente à Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil) Gabriel Prestes, na rua Consolação, 1.012 – Consolação (centro de São Paulo).
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O ato “Abraço à Emei Gabriel Prestes” foi organizado por pais, alunos e professores da creche, por meio das redes sociais, devido à possibilidade de venda do terreno da escola.
No último dia 19, o prefeito Bruno Covas (PSDB) sancionou um projeto de lei, aprovado na Câmara em 16 de outubro, que permite a venda de 41 terrenos municipais. Nessa lista se encontra a Chácara Lane.
A escola compartilha espaço com a chácara, um casarão tombado em 2004 pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e adquirido pela prefeitura na década de 1940. Os estudantes – e pais – temem que a venda afete a área da escola.
Dentre esses terrenos também consta a EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Maria Antonieta D’Alckmin Basto, na rua Baluarte, 162. Nos muros da escola, há cartazes com os dizeres “Escola não se vende” e “Não venda a minha escola”.
A Prefeitura de São Paulo afirmou em nota que nenhuma das escolas serão afetadas ou vendidas e explicou que os imóveis serão avaliados individualmente antes da venda.