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Bolsonaro diz que TV Escola ‘deseduca’ e chama Paulo Freire de ‘energúmeno’

Carolina Antunes/PR

O presidente Jair Bolsonaro defendeu o fim do contrato com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), responsável por gerir a TV Escola. Bolsonaro disse que a TV Escola «deseduca». «Era uma programação totalmente de esquerda, ideologia de gênero Dinheiro público para ideologia de gênero. Então tem que mudar», disse.

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O presidente afirmou que o valor da renovação do contrato era de R$ 350 milhões, sem deixar claro o período de vigência. «R$ 350 milhões que seriam jogados no lixo», afirmou. «Tem muito formado aqui em cima dessa filosofia do Paulo Freire. Esse energúmeno aí, ídolo da esquerda», declarou Bolsonaro.

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O presidente voltou a tratar do resultado do Brasil na prova do Pisa. «Estamos em último lugar no mundo, se eu não me engano, matemática, ciências e português. Acho que um ou dois itens somos os últimos da América do Sul. Vamos esperar o que desse Brasil com esse tipo de educação?», disse.

Bolsonaro repetiu também que não há previsão de mudanças em sua equipe de ministros e disse que as críticas ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, são sinais de que «(ele) está funcionando».

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