As obras de construção do parque Augusta estão liberadas, desde que não envolvam trabalho de arqueologia, que é a movimentação de terras. A decisão foi tomada após uma reunião entre o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
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O órgão tinha solicitado à prefeitura a paralisação das intervenções do local, já que o parque está sendo construído em um lugar que contém vestígios de populações indígenas. No encontro desta terça-feira (7), ficou acertado que a Prefeitura de São Paulo responderá ao ofício do instituto fornecendo todas as informações técnicas relacionadas à intervenção.
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Para isso, a pasta do Verde e do Meio Ambiente vai contar com o acompanhamento e apoio técnico do Centro de Arqueologia do Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura. Uma reunião com o Centro de Arqueologia será marcada nos próximos dias para definir um plano de trabalho e atender a legislação federal vigente de arqueologia.
O Iphan e a prefeitura afirmaram estar de acordo sobre a importância de preservar e promover o patrimônio cultural brasileiro, em especial, a história e a memória da capital paulista. As obras começaram em outubro do ano passado e a previsão é de que o local seja entregue em junho de 2020.