Um passageiro vindo da China tornou-se o primeiro caso do coronavírus Wuhan nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país.
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A vítima estava em Seattle quando diagnosticada com a doença. O recém-identificado coronavírus foi inicialmente detectado na cidade de Wuhan, na China, e rapidamente se espalhou para as vizinhas Pequim e Xangai.
Seis mortes foram confirmadas até o momento, e o total de infectados já supera 300.
Os riscos envolvendo o novo tipo de coronavírus, conhecido como 2019-nCoV, que teve o primeiro caso confirmado nos Estados Unidos ainda são baixos para os americanos, segundo o CDC.
Em relatório, a instituição explica que o nível de detalhamento da doença ainda não é claro. Segundo o documento, embora sintomas graves e mortes tenham sido relatados na China, alguns pacientes não apresentaram complicações e logo tiveram alta.
O CDC ressalta que não é comum que a disseminação desse tipo de vírus ocorra entre pessoas, como aconteceu com a síndrome respiratória aguda (Sars, na sigla em inglês) e a síndrome respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), que são da mesma família do novo coronavírus.
«A confirmação de que uma limitada disseminação de pessoa para pessoa desse vírus está ocorrendo na Ásia aumenta o nível de preocupação, mas o CDC continua acreditando que o risco do 2019-nCoV para o povo americano, em geral, permanece baixo neste momento», conclui.