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Capital paulista não deve ter flexibilização com ‘quarentena inteligente’ em SP

Governo de São Paulo está terminando de acertar os detalhes da nova etapa do isolamento social no estado

Movimentação no terminal Tatuapé, na zona leste Eduardo Knapp/folhapress

O governo de São Paulo termina de acertar, nesta quarta-feira (26), os detalhes da nova etapa do isolamento social em todo o estado. O decreto de quarentena, válido desde 24 de abril, vencerá no dia 31 de maio e não deve ter outra prorrogação.

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A nova medida, classificada pelo governador João Doria (PSDB) como «quarentena inteligente» deve ser detalhada na quarta-feira (27). Com ela, regiões impactadas em diferentes estágios pela pandemia de covid-19 – doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) – terão regras diferentes.

Os fatores a serem levados em conta foram anunciados em abril com o Plano São Paulo, que pretendia já em maio iniciar a retomada econômica plena do Estado. Entre eles estão taxas de isolamento social e ocupação de UTIs (unidades de terapia intensiva), além da redução do número de novos casos da doença. Regiões com flexibilização da quarentena que regredirem em algum dos pré-requisitos poderão ter as restrições mais rígidas retomadas.

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A capital paulista, epicentro da doença no estado e no país, não deve ter alterações nas regras atuais da quarentena, visto que segue com baixos índices de isolamento social e aumento expressivo de casos. O «superferiado», com a antecipação de datas comemorativas, não foi suficiente para evitar deslocamentos no município – melhor índice foi no domingo, único dia acima da meta mínima de 55%.

No balanço mais recente, divulgado na segunda (25), a cidade de São Paulo aparece com 49.596 casos confirmados e outros 164.677 suspeitos. Até o momento, 3.390 pacientes morreram e outros 3.697 óbitos aguardam resultado de testes para confirmar o diagnóstico de covid-19. O prefeito Bruno Covas (PSDB) já relatou em entrevistas que o lockdown é uma possibilidade, mas que a capital não tem estrutura para efetivar a medida.

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