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Rombo estimado para 2020 no Brasil é de 8% do PIB

Prédio-sede do Banco Central do Brasil Raphael Ribeiro/BCB

O aumento dos gastos do governo durante a pandemia do novo coronavírus, somado à crise política, levou o mercado financeiro a projetar um rombo primário recorde para o Brasil em 2020.

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Dados divulgados na segunda (25) pelo Banco Central mostram que a expectativa de déficit primário do setor público para o ano subiu de 7,80% para 8% do PIB (Produto Interno Bruto), equivalente a R$ 540,53 bilhões.

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Este é o maior porcentual da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001. No pior resultado registrado até hoje, em 2016, o setor público consolidado registrou déficit primário equivalente a 2,48% do PIB.

Já a expectativa de déficit primário recorde para 2020 é consequência direta da crise provocada pela covid-19. Desde março, o governo tem anunciado uma série de medidas econômicas para evitar o fechamento de empresas e o aumento descontrolado do desemprego.

Crise política

Outro fator que contribui para o rombo maior é a crise política. Nas últimas semanas, os economistas do mercado financeiro vêm revisando sistematicamente suas projeções para o PIB brasileiro, em meio às dúvidas sobre o futuro do governo de Jair Bolsonaro.

As contas do governo desde 2010

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