Manifestantes atearam fogo a carros, uma delegacia e uma loja em Minneapolis, no estado norte-americano de Minnesota, nesta quinta-feira (28), terceiro dia de protestos contra a morte de George Floyd, assassinado por um policial na segunda (25).
Em imagens divulgadas nas redes sociais, Floyd – que é negro – aparece deitado no chão, já imobilizado, com um policial branco ajoelhado em cima dele. Por diversas vezes, ele afirma que não está conseguindo respirar, mas nada é feito. Pouco depois, já imóvel, o norte-americano é colocado em uma maca e segue para uma ambulância.
O caso causou revolta pelo país e provocou protestos em diversas cidades, como Los Angeles, Nova York, Oakland, Chicago, São Francisco e Denver. Em Minneapolis, uma delegacia foi incendiada. A polícia usou balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio contra os manifestantes. Não há registro de feridos.
De acordo com a polícia, 30 pessoas foram detidas em Manhattan, em Nova York, por lançarem objetos contra agentes.
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O governador do estado de Minnesota, Tim Waltz, pediu que a Guarda Nacional envie 500 homens para conter os protestos. O presidente Donald Trump declarou apoio à medida, chamou os manifestantes de «bandidos» e incentivou tiroteios. A postagem foi ocultada pelo Twitter por conter «exaltação da violência».
«Estes BANDIDOS estão desonrando a memória de George Floyd, e eu não deixarei que isso aconteça. Acabei de conversar com o governador Tim Waltz e disse que o Exército está com ele até o fim. Qualquer dificuldade e nós assumiremos o controle, mas quando começam os saques, começam os tiros», escreveu.
Os quatro agentes envolvidos na morte de Floyd foram demitidos e serão investigados pelo FBI. O policial que aparece pressionando o pescoço da vítima no vídeo, Derek Chauvin, já foi alvo de 18 inquéritos disciplinares – 16 foram encerrados sem punição.
