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MPF acusa 2,2 mil suspeitos por desmatamento ilegal na Amazônia

Bruno Kelly/Reuters

Apenas em maio, 2.262 pessoas foram alvo de ações civis públicas do Ministério Público Federal (MPF) por desmatamento ilegal. Entre 2017 e 2019, mais de 321 mil hectares (mais que o dobro do tamanho da cidade de São Paulo) foram devastados, alguns deles dentro de Unidades de Conservação federais ou de terras indígenas demarcadas.

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As operações ilegais afetaram sete Estados brasileiros: Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima. O MT foi o mais afetado, perdendo 95,4 mil hectares de vegetação.

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O número foi levantado pelo MPF, que há três anos montou uma força-tarefa para organizar ações contra suspeitos pela degradação da floresta. Os laudos foram produzidos a partir da análise de imagens de satélite e do cruzamento das informações com bancos de dados públicos.

Ao todo, as ações do Ministério cobram mais de R$ 3,7 bilhões em indenização pelos danos materiais e morais difusos causados, além da reparação das áreas atingidas. Requer, ainda, a reversão dos valores da condenação para Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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