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Operação investiga compra de respiradores não entregues no Nordeste

Foto ilustrativa de respirador Band

Três pessoas foram presas e 15 mandados de busca de apreensão são cumpridos em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, na operação Ragnarok, que investiga a compra de respiradores para as unidades de saúde responsáveis pelo atendimento a pacientes com covid-19.

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Na capital baiana, os agentes cumprem mandados em um centro empresarial na avenida Magalhães Neto. Uma das medidas já tomadas foi o bloqueio dos bens da empresa que deixou de entregar os equipamentos comprados por quase R$ 48,7 milhões pelos estados do Nordeste.

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A decisão da Justiça atendeu a uma ação aberta pelo Consórcio Nordeste, formado pelos estados da região. Os respiradores foram comprados com o pagamento antecipado e o dinheiro não foi devolvido.

De acordo com a HempShare, os equipamentos fabricados na China apresentavam problemas e, em contrapartida, foram oferecidos respiradores produzidos no Brasil, testados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e mais baratos, mas não foram aceitos pelo consórcio.

A empresa declarou que não vai recorrer da decisão porque já havia acordado a devolução do dinheiro, que será feita nos próximos dias para que os bens sejam desbloqueados.

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