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Celso de Mello arquiva pedido para apreender celular de Bolsonaro

Fellipe Sampaio/SCO/STF

O decano do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Celso de Mello, decidiu na segunda-feira (1º), atender ao pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) e arquivou o pedido apresentado por partidos da oposição para apreender os celulares do presidente Jair Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do chefe do Executivo.

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Os partidos PDT, PSB e PV haviam solicitado ao Supremo a apreensão dos aparelhos «o quanto antes, sob pena de que haja tempo suficiente para que provas sejam apagadas ou adulteradas» dentro das investigações sobre interferência política do presidente na Polícia Federal.

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Ao arquivar o pedido, o ministro Celso de Mello alertou o presidente que descumprir ordem judicial implica «transgredir a própria Constituição da República, qualificando-se, negativamente, tal ato de desobediência presidencial».

No dia 22, em entrevista à Rádio Jovem Pan, Bolsonaro disse que, mesmo que houvesse uma decisão judicial neste sentido, não entregaria seu aparelho. «Tá na cara que eu jamais entregaria meu celular. A troco de quê? Alguém está achando que eu sou um rato para entregar um telefone meu numa circunstância como essa?», afirmou o presidente.

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