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‘Expectativa é que ainda este mês a gente possa ser classificado na fase três’, diz Covas

Prefeito de São Paulo afirmou que a prefeitura tem trabalhado para atender os critérios estabelecidos para flexibilização da quarentena

O prefeito Bruno Covas (PSDB) Governo do Estado de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas participou na manhã desta quarta-feira, 3, do Bora SP, da Band. Em conversa com Joel Datena e Maiara Bastianello, o prefeito da capital paulista conversou sobre as fases da quarentena e a previsão da reabertura.

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“Dos cinco itens o mais difícil de passar para fase três é quantidade de ocupação dos leitos de UTI. Nele especificamente, já estamos na fase três. A expectativa da prefeitura é que, de repente, ainda este mês a gente possa ser classificado dentro da fase três”, disse.

Covas ainda destacou que todas as pessoas que procuraram os serviços de saúde foram atendidas, que qualquer tipo de circulação ainda seja evitado e quando necessária que seja feito o uso de máscaras. “Não vamos ficar refém de uma data. O prazo é o dado pela Vigilância Sanitária”, afirmou durante a entrevista.

Protocolos

“Já foram apresentados mais de 50 protocolos de várias associações que representam os cinco seguimentos que podem reabrir na fase dois. O importante é que seja aprovado pela Vigilância Sanitária e com a tranquilidade necessária para que a cidade não retorne para a fase um”, disse o prefeito que ainda ressaltou que no comércio há milhões de pessoas e só voltará a reabrir se houver autorização da Vigilância Sanitária.

Em relação aos pequenos e microempreendedores, Covas ainda falou que está em contato com o Sebrae para que seja criado um protocolo específico para a categoria. “Seria inviável fazer um protocolo individual”, afirmou.

Ainda sobre o atual período para a aprovação dos protocolos o prefeito explicou que o tempo serve para ter a garantia que ao reabrir os índices não piorem e tenha que se retroceder nas medidas.

Transporte público

Covas falou que já há mais dois mil ônibus à disposição para aumentar a frota em caso de necessidade. Dos 12.500 veículos da frota total, cerca de 8.500 já estão em circulação. “O ajuste fino diário é feito pela SPTrans e se houver necessidade podem colocar mais veículos”, disse.

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Escolas

Ao falar sobre a reabertura das creches e escolas infantis municipais, Covas falou que não há uma previsão para que isso aconteça. “Estamos vendo de que forma vamos adaptar as escolas, qual o protocolo e momento mais adequado”. Cerca de 1.3 milhões de alunos estudam na rede municipal de ensino.

Periferia

“Na periferia o índice é 10 vezes mais letal que no centro da cidade. O vírus escancarou nossa desigualdade social”, afirmou durante a entrevista. Covas destacou que os fatores que agravam o avanço da doença nessas regiões são que várias pessoas vivem muitas vezes em um cômodo, a segurança alimentar, doenças prévias e a ausência de acompanhamento. Ele disse que diariamente estão acompanhando e as UBSs locais têm feito fazem vistoria.

Assista à entrevista na íntegra:

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