Laudo feito pela Polícia Civil do Rio de Janeiro não foi conclusivo para determinar se a bala que matou João Pedro Mattos Pinto partiu da arma de algum policial. O adolescente foi atingido por um tiro na barriga durante uma operação no Complexo do Salgueiro, no município de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, no último dia 18 de maio.
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Segundo a Polícia Civil, cópias do laudo de confronto balístico foram encaminhadas ao Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública e ao Ministério Público Estadual. O laudo foi anexado ao inquérito, assim como os de necropsia e da perícia de local, além dos depoimentos dos policiais, pilotos, bombeiro socorrista e de duas testemunhas.
A reconstituição da ação que resultou no assassinato do adolescente será feita na terça-feira (9).
O caso
João Pedro foi atingido por um tiro de fuzil 556 dentro da casa de um tio, no dia 18 de maio, onde estava brincando. O interior da residência apresenta dezenas de marcas de disparos. O adolescente foi levado no helicóptero da própria polícia para o heliponto da Lagoa, na zona sul do Rio, onde a morte foi constatada. A família só soube do paradeiro do corpo no dia seguinte – quando ele já estava no Instituto Médico Legal de São Gonçalo.