A cesta de produtos básicos consumidos pela população no Brasil ficou mais cara em oito capitais e mais barata em nove localidades, conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). Após ter suspendido o levantamento em 18 de março, por causa da pandemia, o órgão retomou a coleta à distância, por meio de telefone, e-mail e aplicativos de entrega.
ANÚNCIO
Na capital paulista, onde a pesquisa foi feita presencialmente, a cesta básica custava R$ 556,36 em maio, sofrendo pouca variação em relação a abril (0,02%). No ano, o conjunto de preços de alimentos aumentou 9,84%, e, em 12 meses, 9,72%.
Além de São Paulo, a cesta básica ficou mais cara em maio ante abril no Rio de Janeiro (R$ 558,81, alta de 2,66%), em Curitiba
(R$ 531,27; 3,92%); Florianópolis (R$ 524,07; 0,05%), Goiânia (R$ 505,99; 2,59%); Belém (R$ 453,36; 4,42%), João Pessoa (R$ 440,25; 0,53%) e Natal (R$ 429,57; 0,30%).
Em Aracaju a cesta básica de alimentos custou
R$ 400,15 em maio (-0,30%), ocupando a capital onde se registrou o menor preço.
Mínimo de R$ 4.694
O Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 4.694,57 no quinto mês de 2020, ou seja, 4,49 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.045.