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Após quatro meses, linha 15-Prata do Metrô retoma a operação total

Estações fecharam em fevereiro após jogo de pneus de um dos trens estourar

Fachada da estação Fazenda da Juta, da linha 15-Prata do Metrô Divulgação/Metrô de São Paulo

Foram quatro meses de paralisação, perícia, manutenção e muitos testes, mas nesta sexta-feira (19) a linha 15-Prata do Metrô de São Paulo voltou a funcionar por toda a sua extensão. Com isso, passageiros da zona leste podem voltar a usar o monotrilho das estações São Mateus a Vila Prudente, onde há conexão com a linha 2-Verde.

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Até o fim de maio, o trecho era feito apenas por operação Paese, em que ônibus percorrem nas vias de trânsito um caminho próximo ao dos trilhos. No dia 1º de junho, a operação foi retomada parcialmente, ainda em fase de testes. A paralisação causou um prejuízo de R$ 1 milhão por dia, segundo estimativa do governo estadual.

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O problema na linha 15-Prata ocorreu no dia 29 de fevereiro, quando o jogo de pneus de uma das composições estourou, caindo na avenida Sapopemba e quase atingindo uma loja. Após avaliação da equipe de manutenção, o Metrô de São Paulo optou por fechar as dez estações, já que havia risco do mesmo problema ocorrer em outros trens. A paralisação causou um prejuízo de R$ 1 milhão por dia, segundo estimativa do governo estadual.

Covid-19 entre funcionários

Um outro problema que atinge o Metrô de São Paulo é o coronavírus. A primeira morte de um metroviário pela doença foi confirmada – se trata do mecânico industrial Armando Ramos Norberto, de 59 anos. De acordo com o sindicato que representa a categoria, 282 funcionários estão afastados com sintomas do vírus, e 123 deles já testaram positivo.

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