A representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) no continente americano voltou a chamar a atenção para a situação da epidemia do novo coronavírus no Brasil.
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Membros da diretoria da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) afirmaram que é possível fazer mais pelo controle da crise no território nacional, e ressaltaram a importância dos critérios científicos para relaxamento e reimposição de medidas contra o contágio.
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Outra integrante da Opas, a diretora Clarissa Etienne, antecipou que o Brasil não teve atingir o pico da pandemia do coronavírus antes de agosto, e que, além dele, Bolívia e Argentina têm registrado crescimentos acelerados do número de infecções pelo Sars-CoV-2.
Para Marcos Espinhal, diretor do departamento de doenças transmissíveis da entidade, o país tem sido repetidamente encorajado a aumentar a testagem da população para ter uma noção mais precisa da evolução dos contágios, sobre a qual o Brasil é alertado por órgãos internacionais.
«O Brasil tem um exército de profissionais de saúde e um dos melhores sistemas de atenção primária da América e do mundo, e isso deve ser aproveitado», apontou. Sem mencionar nomes específicos, Espinal afirmou que os líderes de governo brasileiros têm independência «para fazer mais no controle da doença, mas não fazem».