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Anvisa exige prescrição e retenção de receita para remédios usados contra covid-19

Não há estudos científicos que comprovem a eficácia de hidroxicloroquina, cloroquina, nitazoxanida e ivermectina para tratar a doença

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mudou as regras para a compra de medicamentos divulgados como possíveis tratamentos para a covid-19. O objetivo é impedir a compra indiscriminada dos remédios, que são usados no tratamento de outras doenças, como malária, artrite e infecções parasitárias.

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Agora, além da hidroxicloroquina, cloroquina e nitazoxanida, a ivermectina também só poderá ser comprada com prescrição médica e retenção de receita. Isso significa que, para adquirir um desses medicamentos, é preciso apresentar o documento médico em duas vias – uma delas ficará no estabelecimento.

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As prescrições devem ter validade de no máximo 30 dias e, após a emissão, só poderão ser utilizadas uma vez. A medida está publicada na edição de quarta-feira (22) do DOU (Diário Oficial da União).

Segundo a Anvisa, a lista pode ser revista para inclusão de outros remédios. Apesar da ampla divulgação, não há estudos científicos que comprovem a eficácia de hidroxicloroquina, cloroquina, nitazoxanida e ivermectina no combate à covid-19. A medida visa, também, manter os estoques destinados aos pacientes que já têm indicação médica para uso desses produtos.

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