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Governo do RJ quer fechar hospitais de campanha em agosto

Hospital de Campanha Lagoa-Barra, no Rio Mauricio Bazilio / Governo do Rio de Janeiro

O Governo do Estado do Rio de Janeiro confirmou que pretende encerrar as operações e desmontar os cinco hospitais de campanha criados para tratar pacientes da covid-19. Em anúncio feito nesta quarta-feira (29), o secretário de Estado de Saúde, Alex Bousquet, afirmou que a desmobilização ocorrerá a partir de 5 de agosto.

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O entendimento do governo é que as vagas nos hospitais públicos do Rio são suficientes para atender a demanda de pacientes com o novo coronavírus. O secretário ainda afirma que os equipamentos e materiais presentes nos cinco hospitais de campanha fluminenses serão transferidos para outros hospitais da rede estadual e dos municípios.

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A pasta afirma que a decisão foi tomada com base na redução sustentada do número de casos de covid-19, de óbitos e de internações pela doença. De acordo com o último balanço divulgado ontem (28) pela Secretaria, o estado registrou 159.639 casos confirmados e 13.033 óbitos pelo novo coronavírus.

Atualmente, os hospitais de campanha em funcionamento no Rio estão em Nova Friburgo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Maracanã e São Gonçalo. A intenção do governo estadual é desmontar os três primeiros já no dia 5 de agosto, e os dois últimos, a partir do dia 12. As datas podem ser alteradas caso hajam impedimentos legais, que já estão sendo considerados e evitados pela Procuradoria-Geral do Rio.

Outros dois hospitais, inicialmente previstos para o combate da nova coronavírus, nem chegaram a sair do papel. As unidades de Casimiro de Abreu e Campos dos Goytacazes tiveram a montagem interrompida no início no mês. Os hospitais de Nova Friburgo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, estavam funcionando como retaguarda para o caso de aumento da demanda. Apenas os hospitais de campanha do Maracanã e São Gonçalo entraram em funcionamento, recebendo pacientes.

Os hospitais foram contratados por R$ 770 milhões junto a organização social Iabas. As negociações estão sob investigação e o contrato está sob intervenção da Fundação Estadual de Saúde desde o início de junho. Segundo a Secretaria, do total firmado, o Iabas recebeu R$ 256 milhões. O valor repassado já seria, segundo a Secretaria, suficiente para a desmontagem.

 

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