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Pazuello diz que 100 mil mortes ‘não é só um número’ e fala em apoio a isolamento

general Eduardo Pazuello Divulgação/Palácio do Planalto (JOSE DIAS)

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta segunda-feira (10), que o País sofre com as mais de 100 mil mortes por covid-19 e que isso «não é (apenas) um número».

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Em um discurso em que citou várias vezes um «esforço de guerra», Pazuello declarou que protocolos adotados no início da pandemia estavam errados e disse apoiar as medidas de isolamento adotadas por Estados e Municípios.

«Medidas preventivas, de afastamento social, são medidas de gestão dos Municípios e dos Estados, e nós apoiamos todas elas», afirmou, durante cerimônia de inauguração de um centro de testagem de amostras para coronavírus na sede da Fiocruz, em Manguinhos, na zona norte do Rio. «Quem sabe o que é necessário naquele momento (da pandemia) precisa de apoio, e nós apoiamos».

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Segundo Pazuello, quem sentir sintomas de covid-19 deve procurar as unidades de saúde imediatamente. «Nós estamos todos os dias revendo nossos protocolos, procurando o que tem de melhor e alterando o que não estava dando certo. Diagnóstico e testagem é a base do tratamento precoce», comentou. «Não está correto ficar em casa doente, com sintomas, até passar mal com falta de ar. Isso não funciona. Não funcionou, e deu no que deu. Nós há dois meses já mudamos esse protocolo.»

Na sequência, o ministro interino da saúde comentou sobre a marca de mais de 100 mil vítimas da covid-19 no Brasil. «Todos os dias nós sofremos as perdas. Não é um número. Não é um número Não foi 95 mil, 98 mil, não foi 100 ou 101, que vai fazer a diferença. O que faz a diferença é cada um brasileiro que se perde», afirmou Pazuello.

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