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Ronaldinho Gaúcho pode deixar prisão domiciliar no fim do mês

Ronaldinho Gaúcho durante transferência para prisão domiciliar Divulgação/Ministério Público do Paraguai

O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho está há cinco meses detido pela Justiça do Paraguai. No dia 24, uma audiência pode definir seu futuro no país.

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Nesta segunda-feira (10), foi estabelecida a data para a decisão do juiz Gustavo Amarilla sobre conceder ou não a liberdade de voltar ao Brasil para Ronaldo e Roberto de Assis Moreira. A audiência ainda poderá arquivar o processo, concedendo liberdade à dupla.

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Ambos são acusados de falsificar passaportes para entrar no Paraguai, e estão presos desde 6 de março, mesmo mês em que a Justiça definiu que os dois precisariam ficar detidos no país durante a investigação – que poderia durar até seis meses.

Desde abril, o jogador e seu empresário estão em prisão domiciliar num hotel de Assunção, após pagarem US$ 1,6 milhão em fiança.

Os irmãos também são suspeitos de ter participado em uma organização criminosa paraguaia, especializada em falsificar documentos e lavar dinheiro. Ambos alegam terem sido enganados, e dizem não saber que os passaportes usados para entrar no país eram falsos.

Ainda, a defesa da dupla afirma que a possibilidade de retorno ao Brasil foi dada porque a investigação não encontrou provas da relação de Ronaldinho e Roberto com a organização criminosa.

A audiência solicitada por promotores do caso pode conceder suspensão condicional da investigação para que Ronaldinho e seu irmão possam voltar ao Brasil. No entanto, o mesmo pedido também sugere o pagamento de 200 mil dólares em multa, divididos entre os dois investigados.

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