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Inquérito sorológico em São Paulo vê estabilidade no alcance da covid-19

Segundo o estudo, 1,3 milhão de pessoas já contraíram a doença na capital paulista

Movimentação na rua 25 de Março, no centro da capital paulista Alexandre Schneider/Getty Images

A cidade de São Paulo tem 1,3 milhão de pessoas imunes ao coronavírus Sars-CoV-2, responsável pela doença covid-19. O número é apontado pelo quarto inquérito sorológico da Prefeitura de São Paulo, divulgado em coletiva nesta quinta-feira (13).

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A prevalência na capital paulista é de 10,9%. É feito um sorteio aleatório simples para selecionar 5.760 paulistanos com mais de 18 anos que moram nos arredores de uma das 472 UBS (Unidades Básicas de Saúde) da cidade. Os exames realizados pelo Labzoo (Laboratório de Zoonoses e Doenças Transmitidas por Vetores).

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Fundação Renova - agosto 2020

Estão imunes ao coronavírus Sars-CoV-2 as pessoas que já contraíram a doença, estejam elas recuperadas ou não. O resultado do quarto inquérito, com testes feitos até dia 6 de agosto, ficou um pouco abaixo do levantamento anterior – que indicava 1,32 milhão de infectados.

Segundo a secretária adjunta da Saúde, Edjane Torreão, explicou a diferença. “Os intervalos de confiança se sobrepõem (são de 96%), então ela tem a mesma representatividade das fases anteriores.”

O prefeito Bruno Covas (PSDB) afirma que a análise das diferentes fases do estudo analítico indicam uma estabilidade do avanço da doença na capital paulista. “Apesar de dois meses de reabertura e de flexibilização da atividade econômica, a gente mantém os mesmos índices de prevalência na cidade de São Paulo.”

No balanço mais recente da prefeitura, de quarta-feira (12), considerando apenas casos comprovados por teste, a capital paulista já acumula 365.125 diagnosticados com covid-19. Até o momento, 10.322 pessoas morreram pela doença.

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Perfil do infectado

O quarto inquérito sorológico mostra que a prevalência da covid-19 no município segue maior entre pessoas de classes sociais mais baixas, ou de cor preta e parda, ou com apenas o ensino médio completo.

Segundo o levantamento, a doença afeta mais indivíduos das classes D e E, em relação às classes A e B – uma incidência três vezes maior. Já os pretos e pardos da cidade de São Paulo tem índice de prevalência 82% maior do que os brancos.

Os indivíduos com ensino médio completo tem três vezes maiores chances de contrair a doença do que os que completaram o ensino superior. Considerando faixas etárias, a prevalência de covid-19 é maior entre os jovens adultos de 18 a 34 anos – o índice diminui conforme a idade aumenta.

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