Pesquisadores investigam ao menos 8 casos suspeitos de reinfecção por coronavírus, monitorados atualmente no estado de São Paulo.
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Um deles é o de uma técnica de enfermagem que apresentou sintomas 38 dias depois de ter testado positivo em um exame RT-PCR. Após o ressurgimento dos sintomas, a paciente fez um novo exame e o resultado deu positivo novamente. O caso dela está sendo estudado pela Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
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Os outros sete casos de reinfecção estão concentrados na capital. O Hospital das Clinicas reservou um ambulatório para acompanhar os pacientes que testaram positivo para a covid-19 duas vezes.
Os sintomas e confirmações em dois períodos podem ser explicados por algumas hipóteses. Há a possibilidade de ser uma outra virose, o que pode causar confusão no resultado por existir ainda fragmentos inativos da doença no paciente. Ou pela longa permanência do coronavírus no corpo, com período de inatividade e posterior reativação.
Por isso, uma triagem dos casos tem sido realizada para separar essas situações da possibilidade do paciente ter contraído novamente a covid-19.
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O tempo entre a primeira e a segunda infecção tem de ser no mínimo de um mês e meio, de acordo com o coordenador do ambulatório do HC, o infectologista Max Lopes.
Em nota, o Ministério da Saúde informa que monitora o assunto junto às equipes de vigilância dos estados. A pasta diz ainda que não há dados científicos robustos que comprovem casos de reinfecção por covid-19 no Brasil.