Quase meio milhão de pessoas morreram em acidentes de trânsito no Brasil em dez anos. Entre 2007 e 2018, 477,6 mil brasileiros perderam a vida a um custo financeiro de R$ 1,5 trilhão aos cofres públicos.
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O valor representa quase duas vezes a redução de gastos esperada com a reforma da Previdência em uma década.
O levantamento foi realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada com base em dados do Datasus, a partir das certidões de óbitos.
A maioria das vítimas é de jovens entre 18 e 34 anos de idade, uma faixa economicamente ativa.
Segundo o pesquisador da Comissão Econômica para a América Latina no Ipea, Paulo César Pêgas, os gastos incluem a perda de capacidade de produção, despesas hospitalares, entre outros.
Idosos
A redução da agilidade, como a capacidade ao atravessar a rua com segurança, transforma o idoso na segunda maior parte no número de mortos no trânsito.
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Já as mortes envolvendo motocicletas aumentaram progressivamente a partir de 2009, ultrapassando as de automóveis.
De acordo com o pesquisador do estudo, Paulo César Pêgas, no período anterior à pandemia, a cada dez leitos do SUS, quatro eram internações de motociclistas.
Acidentes envolvendo motocicletas já são a maior causa de afastamento por acidentes de trabalho, segundo dados de 2019 do Ministério da Economia.