Após cinco anos de pesquisas genéticas, um misterioso esqueleto mumificado descoberto no deserto do Atacama, no Chile, foi finalmente confirmado como humano, invalidando as (populares) teorias sobre suas origens extraterrestres.
Segundo o IFLS, o DNA extraído dos restos mortais de ‘Ata’, como foi apelidado, contém mutações em sete genes associados à malformação óssea e facial, fusão articular prematura e nanismo.
O quebra-cabeça científico começou em 2003, quando um caçador de artefatos desenterrou o esqueleto, que estava embrulhado em um pano branco. A imprensa local logo soube do ocorrido e iniciou uma cobertura sensacionalista do caso.
Na época, muitos especularam que Ata era um feto prematuro antigo e desidratado, mas vários exames sugeriram que ele morreu com algo entre seis a oito anos de idade, há 40 anos.
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Uma análise genética completa provou que Ata era uma mulher de ascendência sul-americana que nasceu prematuramente com uma forma grave de displasia esquelética.
“O espécime foi encontrado em La Noria, uma das muitas cidades de mineração de nitrato abandonadas do deserto de Atacama, o que sugere um possível papel da exposição pré-natal ao nitrato, levando a danos no DNA.” – Concluiu Garry Nolan, um dos autores do estudo.