O Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo da Fiocruz afirma ter identificado pelo menos mais 40 linhagens do novo coronavírus no Brasil desde o início da pandemia, com duas delas de circulação predominante no país.
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As linhagens identificadas, de acordo com a Fiocruz, são de várias partes do mundo, em especial da Europa.
A fundação afirmou que apesar da quantidade de variações, elas não impactam diretamente na eficiência da vacina contra covid-19 que estão sendo desenvolvidas.
Quanto à taxa de mortalidade, os dados colhidos não revelam que o vírus pode causar uma doença mais severa, de acordo com a pesquisadora da Fiocruz, Paola Cristina Resende.
«É claro, estão evoluindo, ganhando novas mutações, pois é esperado que um vírus com um genoma de RNA evolua de forma rápida. Assim, novas sublinhagens podem ser detectadas ou evidenciadas. Entretanto, é extremamente importante ressaltar que uma nova mutação não significa estritamente uma mudança nas características do vírus», lembra Paola.