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Plano São Paulo: sete regiões estarão na fase vermelha a partir de segunda

De acordo com a nova atualização, em Barretos, Franca, Presidente Prudente, Marília, Bauru, Sorocaba e Taubaté apenas serviços essenciais poderão funcionar.

Sete regiões de São Paulo passarão para a fase vermelha do Plano São Paulo a partir da segunda-feira (dia 25) devido à piora dos índices relacionados à pandemia do novo coronavírus. Já a Capital e a Grande São Paulo regrediram para a fase laranja (em que bares não podem funcionar). As mudanças foram anunciadas no início da tarde desta sexta-feira, durante coletiva de imprensa do governo do Estado, no Palácio dos Bandeirantes.

De acordo com a nova atualização, em Barretos, Franca, Presidente Prudente, Marília, Bauru, Sorocaba e Taubaté apenas serviços essenciais poderão funcionar.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, as mudanças no plano são extremamente necessários neste momento a fim de evitar um colapso na área da saúde. “Se não agíssemos agora, em 28 dias poderia haver o esgotamento de leitos em hospitais. Não podemos esperar”, disse.

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Hoje, o Estado tem a marca de 1.679.759 pessoas infectadas e 51.192 óbitos. A ocupação de UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) conta com taxa de ocupação de 71,1%.

A titular da Pasta anunciou ainda alguma medidas emergenciais para a redução da pandemia. O parâmetro da taxa de ocupação em leitos UTI Covid passam de 80% para 75%. Além disso, nenhuma unidade de saúde será classificada na fase amarela e verde até dia 8 de fevereiro.

Entre 20h e 6h, todo o Estado fica na fase vermelha, todos os dias da semana, assim como nos sábados domingos e feriados, considerando a data de início no dia 25.

Patrícia lembrou ainda que esta é a terceira reclassificação do Plano São Paulo em apenas 14 dias.

O governador João Doria, por sua vez, afirmou compreender a insatisfação dos integrantes dos setores afetados, porém pediu que se preze pela vida. “Não protestem pela morte, estejam ao lado da medicina, da saúde e da proteção das pessoas que vivem no nosso Estado”, afirmou.

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