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‘Enfrentamos a maior crise sanitária de todos os tempos’, diz secretário da Saúde de SP

Hospitais atingiram 87,6% de suas ocupações no Estado

Rovena Rosa/Arquivo Agência Brasil

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse nesta quinta-feira (dia 11) que a São Paulo que a situação dos hospitais é alarmante. A declaração foi dado durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes que anunciou a implantação da Fase Emergencial do Plano São Paulo, a partir de segunda-feira (dia 15).

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“Enfrentamos a maior crise sanitária de todos os tempos”, disse o titular da Pasta, que revelou que a maioria dos hospitais do Estado está chegando a sua ocupação máxima.

De acordo com Gorinchteyn, os hospitais atingiram 87,6% de suas ocupações no Estado. Na Grande São Paulo, esse número é de 86,7%.

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A lotação não se limita ao SUS (Sistema Único de Saúde). A rede particular da Capital também pede socorro. Na terça-feira, o hospital Sírio-Libanês divulgou medidas para a acomodação de pacientes com Covid-19.

Foram suspensas cirurgias eletivas e de intervenção guiada por imagem, além de exames também eletivos.

Quanto à rede pública, a Prefeitura de São Paulo vai começar a transferir pacientes em Covid-19 da rede municipal para hospitais particulares.

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Além da Capital, pelo menos outros 53 municípios paulistas vivem a falta de leitos para internação. Segundo o secretário da Saúde, há 150 novas admissões de UTI por dia.

De acordo com o coordenador-executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo, o Estado chegou a um ponto dramático. “Pessoas com os melhores planos de saúde não terão vaga em nenhum hospital da cidade. Empreendedores de sucesso, trabalhadores informais, pessoas da classe média, não vai ter leito para todo o mundo.”

Internação de jovens

Secretário Jean Gorinchteyn disse que atualmente 50% da ocupação dos hospitais se refere a pessoas com idade inferior a 50 anos, indicando que cada vez mais jovens estão sendo acometidos pela doença.

“São pessoas que se expõe mais, geralmente do sexo masculino e que não fazem a utilização adequada de máscara. Como hoje temos um vírus com uma carga viral maior, casos mais graves da doença acontecem”, disse Gorinchteyn.

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