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Anvisa aprova importação de doses da Covaxin e Sputnik V

Decisão não configura autorização de uso emergencial

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta sexta-feira (dia 4), com restrições, o pedido de importação das vacinas Sputnik V e Covaxin contra a covid-19.

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Os debates duraram cerca de sete horas e a decisão não configura autorização de uso emergencial.

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No caso da Covaxin, o uso será restrito a 1% da população. Já em relação à Sputnik, será direcionado a 1% da população de cada Estado solicitante.

A Covaxin faz parte de encomenda do Ministério da Saúde, enquanto a Sputnik V foi requisitada por seis Estados: Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí.

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A agência havia rejeitado a compra dos imunizantes, mas reavaliou a decisão após a chegada de novos documentos das fabricantes. 

Algumas limitações ao uso foram impostas. Foi determinado, por exemplo, que ambas as vacinas não devem ser aplicadas em pessoas com hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula, grávidas, lactantes, menores de 18 anos ou maiores de 60 anos, mulheres em idade fértil que desejam engravidar nos próximos 12 meses, pessoas com enfermidades graves ou não controladas.

Além disso, fica proibido o uso em pessoas que tenham recebido outra vacina contra a covid-19, portadoras de HIV, hepatite B ou C, dentre outras especificações.

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