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Copa América: as expectativas para a edição mais polêmica do campeonato

Copa América: mais controversa edição da história do torneio começa domingo, já com o Brasil em ação.

O continente se prepara para o início da 47ª e certamente a mais polêmica edição da Copa América. A partir de domingo (13) e até o dia 10 de julho, dez seleções disputam o principal campeonato de futebol masculino entre os países da América do Sul.

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Atual campeão, o Brasil do técnico Tite entra como a principal força do torneio, com estreia diante da Venezuela na abertura, às 18h, em Brasília. Até tomando como medida as Eliminatórias para a Copa do Mundo, em que o país lidera com folga a corrida por uma vaga no Qatar, com seis vitórias em seis partidas.

Diferentemente do habitual, com bolões dos resultados, debates sobre a qualidade das equipes ou os craques de cada time, o que ganhou o foco das discussões para esta edição foram os bastidores e reviravoltas da organização.

Inicialmente prevista para 2020 com sede dupla entre Argentina e Colômbia, a competição teve de ser adiada para este ano por conta da pandemia. O tempo passou, os colombianos desistiram por conta de problemas políticos e sanitários, e os argentinos, com avanço de infecções e mortes pelo novo coronavírus, também renunciaram.

A Conmebol procurou soluções, que não fossem cancelar o evento. Encontrou o aval da CBF e do governo federal e transferiu a disputa para o Brasil, que agora sedia a Copa pela sexta vez – a última, em 2019. Paralelamente, a confederação brasileira também se afundou em problemas, incluindo o afastamento do seu presidente Rogério Caboclo após denúncia de assédio moral e sexual.

O clima pesado, claro, chegou até jogadores e comissão técnica, que criticaram a organização, mas garantiram presença no torneio, que promete fortes emoções. Mas talvez pelo motivo errado.

Sedes

• Arena Pantanal
Na época de sua construção para a Copa do Mundo de 2014, foi um dos que gerou mais polêmica, uma vez que Cuiabá não tem muito destaque na elite do futebol. O estádio comporta 44 mil pessoas e será palco de cinco jogos

• Engenhão
Casa do Botafogo, o estádio Nilton Santos, popularmente chamado de Engenhão por ficar no bairro Engenho de Dentro, suporta até 46 mil espectadores e dará campo para sete confrontos

• Mané Garrincha
Também palco do Mundial de 2014, o equipamento poderia comportar, em uma situação sem pandemia, até 70 mil torcedores. Tem sido “refúgio” de diversas competições nos últimos tempos e, na Copa América, terá oito partidas

• Maracanã
Batizado oficialmente de Mário Filho, o estádio mais importante do Brasil fica na cidade do Rio de Janeiro e em capacidade para
84 mil espectadores. Receberá apenas uma partida: a final

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• Olímpico
O estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira é o mais antigo de Goiânia, inaugurado em 1941. Atualmente propriedade do governo do estado de Goiás, passou por uma modernização em 2016 e é capaz de acomodar até 13 mil pessoas

Precauções da Copa América

A Conmebol detalhou as medidas sanitárias que devem ser adotadas por jogadores e comissões técnicas para evitar a disseminação da covid-19. Todos devem ficar isolados no hotel e podem sair apenas para treinos e jogos. Além disso, as delegações passarão por testes a cada 48 horas. A entidade também anunciou que é “altamente recomendado” que todos sejam vacinados. Seis das dez equipes já estão imunizadas e duas vão completar a imunização nesta semana. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no entanto, anunciou que a vacinação das comitivas não é condição obrigatória. “Não será uma imposição. Os que estiverem vacinados melhor, mas não haverá um esforço maior para vacinar os atletas agora, até porque poderia causar algum tipo de reação e isso poderia comprometer o ritmo competitivo dos jogadores”, disse.

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