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São Paulo registra queda de 46% nas mortes por Covid-19 em internados

Redução na mortalidade é referente a comparação entre os meses de março e junho

Rotina Dos Profissionais De Saúde Do Hucff RIO DE JANEIRO, RJ, 23.06.2020 - Cti Covid 19, Hospital Universitário - Rotina de trabalho dos profissionais de saúde do Hospital Universitário Clementino Fraga , HUCFF, na Ilha do Fundão, zona norte do Rio de Janeiro, durante a pandemia do novo corona vírus no início da semana após o Brasil registrar mais de um milhão de casos e mais de 50 mil mortes. Uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde acompanham os pacientes internados no Centro de Tratamento Intensivo, CTI, sob a chefia do médico Diamantino Ribeiro Salgado. O mesmo acontece na enfermaria, onde os pacientes que se recuperam da Covid 19, recebem tratamento com terapeutas ocupacionais visando a plena reabilitação. - (Foto: Erbs Jr. /FramePhoto/Folhapress)

O Estado de São Paulo registrou queda de 46% na mortalidade por Covid-19 entre os pacientes internados na comparação entre março e junho deste ano, segundo dados divulgados pelo governador João Dória (PSDB) na tarde desta quarta-feira (14). Em março, foram registradas 23.427 mortes (35%), contra 7.004 óbitos em junho (19%).

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No mesmo período, o número de internações também caiu 44%. Para o governador, o avanço da vacinação justifica as quedas.

“A melhor forma de preservar vidas é com a vacina e foi o que aconteceu, principalmente entre os idosos acima dos 70 anos, que já tomaram a primeira e a segunda dose da vacina”, disse Dória.

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De acordo com o Secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, a taxa de ocupação atual das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no estado está em 64,95%.

“Esse número está próximo ao registrado no último dia 9 de janeiro, quando a taxa era de 64%. Já a Grande São Paulo apresenta ocupação de 60,18% dos leitos ocupados, números similares a 2 de dezembro”, destacou.

Coronavac

O Instituto Butantan iniciou a entrega de 800 mil doses da Coronavac ao Ministério da Saúde na manhã desta quarta-feira. Esse total faz parte do lote de 1 milhão de doses que será enviado ao Programa Nacional de Imunização (PNI).

“Até amanhã serão enviadas as demais 200 milhões de doses restantes. As entregas serão sempre as segundas, quartas e sextas ao programa, até completarmos 100 milhões de doses da vacina”, explicou Dória.

O Presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, destacou que o novo lote totaliza 54,1 milhões de doses enviadas ao PNI desde o início do ano, e que a entrega será concluída com 30 dias de antecedência. O contrato prevê a finalização das entregas até o final de setembro deste ano.

“O nosso será o primeiro contrato que vai finalizar a entrega de vacinas ao Ministério da Saúde antes do prazo”, ressaltou.

Cobertura vacinal

Dados apresentados mostram de 29.594.333 doses de vacinas já foram aplicadas no estado até o início desta tarde, sendo que a cobertura vacinal já atingiu 100% para a faixa etária de 70 a 79 anos.

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A faixa acima de 90 anos teve cobertura de 95%, sendo que, neste grupo, a letalidade entre internados caiu 24%. Já entre 80 e 89 anos a queda foi de 26%, e redução de 34% na faixa entre 70 e 79 anos.

“Não precisamos ser otimistas nem pessimistas. Temos que ser realistas. Então estamos ampliando a vacinação e de olho em um momento melhor para a situação do país. Já temos queda de internações, queda de óbitos e aumento da vacinação. Assim, gradualmente, de forma segura, as pessoas poderão voltar a rotina normal. Outubro, novembro e dezembro devemos ter um momento melhor”, destacou João Doria.

Volta ao trabalho presencial

O governador determinou nesta manhã o retorno ao trabalho presencial de todos os servidores públicos do estado de São Paulo. Só devem continuar em home office aquelas pessoas que tenham alguma comorbidade e que não estiverem ainda vacinadas.

Os servidores do estado estavam trabalhando remotamente desde 15 de março do ano passado por causa da pandemia.

A partir de agora, as secretarias vão publicar no Diário Oficial do Estado resoluções com essa determinação, com exceção das secretarias em que o trabalho remoto foi regulamentado. Sendo assim, cada área terá o seu próprio esquema para retorno ao trabalho presencial.

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