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Grávidas que tomaram primeira dose da AstraZeneca receberão a segunda da Pfizer em SP

Aplicações começarão a ser feitas a partir da próxima sexta-feira (23)

Foto: José Marcos/Agência Enquadrar/Folhapress)

O Governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (21) que as grávidas e puérperas que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca contra a covid-19 receberão a segunda dose com o imunizante da Pfizer. As aplicações começarão a partir da próxima sexta-feira (23).

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A coordenadora geral do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula, revelou que cerca de 9 mil grávidas e puérperas tomaram a primeira dose da AstraZeneca e devem agora buscar completar a caderno vacinal.

«A gente pede que a gestante que tomou a primeira dose da AstraZeneca verifique o seu cartão e, no prazo apropriado que seria a segunda dose da vacina, ela compareça e tome a segunda dose da Pfizer. Então ela deve procurar a unidade de saúde, de preferência onde ela tomou a primeira dose, para no prazo, tomara segunda dose da vacina da Pfizer», explicou Regiane.

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Até agora, a recomendação era que as grávidas e puérperas seguissem a determinação do Ministério da Saúde e aguardassem ate 45 dias após o parto para completar as doses.

A suspensão da aplicação da AstraZeneca para esse publico ocorreu em maio deste ano, depois que a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou sobre possíveis reações adversas. Sendo assim, as mulheres deveriam optar por doses da CoronaVac ou Pfizer.

A nova estratégia adotada pelo governo paulista foi pactuada com o Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde) e permite que os gestores do SUS de São Paulo apliquem a vacina da Pfizer em 12 semanas, mediante termo de ciência, nas mulheres que já receberam o imunizante da AstraZeneca.

O governo ressaltou a importância da imunização desse público alvo e teve o apoio da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de São Paulo (Sogesp).

«A Sogesp tem acompanhado de perto do trabalho do governo estadual e por aqui já foram vacinadas quase metade das grávidas e puérperas, é um dos estados que mais vacinou esse público. A gente vê com muita alegria esse anúncio, pois esse era um assunto que trazia muita insegurança para as mulheres que tomaram a primeira dose da AstraZeneca. E é muito importante que a gente continue nessa campanha de vacinação para reduzir a mortalidade materna por covid-19 que assola o nosso pais», destacou a presidente da entidade, Rossana Pulcineli.

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