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Auxiliar de limpeza de hospital que não quis se vacinar contra a covid-19 é demitida

Hospital disse que a profissional foi orientada a se imunizar, uma vez que o governo havia disponibilizado a vacina.

Uma auxiliar de limpeza do Hospital Infantil Municipal Márcia Braido, em São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, foi demitida por justa causa por se recusar a tomar a vacina contra a covid-19. O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo confirmou a decisão nesta semana.

O hospital disse que a profissional foi orientada a se imunizar, uma vez que o governo havia disponibilizado a vacina de forma emergencial para o grupo de funcionários que atuam em hospitais.

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A funcionária, por sua vez, alegou após a demissão que «não lhe foi dada a oportunidade de justificar sua recusa, tendo sido surpreendida com a rescisão de seu contrato».

Em maio, a Justiça do Trabalho validou a dispensa por justa causa. Na última segunda-feira (dia 19), o TRT confirmou a decisão de primeira instância, entendendo que o interesse particular da mulher não poderia prevalecer sobre o coletivo e que, sem se imunizar, ela colocaria em risco a saúde dos demais.

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