A esteticista Ana Cecília Brito da Costa, de 19 anos, foi encontrada morta em Itaguaí, no Rio de Janeiro, dois dias após sair de casa para atender um suposto cliente. O corpo dela estava parcialmente enterrado no quintal da casa do homem, que foi preso.
A jovem saiu de Coroa Grande para o atendimento na manhã do último domingo (22), quando pediu um carro de aplicativo para o bairro do Engenho. Antes de ir, ela anotou o endereço em um papel onde o filho tinha feito um desenho e avisou a namorada sobre seu destino. Leia também:
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Ana Cecília trabalhava com estética, fazendo sobrancelhas e alongamento de cílios. Ela postava seus trabalhos nas redes sociais e, segundo parentes da vítima, o cliente, identificado como Jonatan Peixoto da Silva, de 21 anos, obteve o contato dela através da internet. Ela nunca tinha ido ao local e nem conhecia o homem.
A companheira da jovem disse à polícia que, um tempo após Ana Cecília sair de casa, mandou mensagens perguntando se ela tinha chegado bem, mas não recebeu mais respostas. Outros familiares também tentaram contato com a esteticista, mas sem sucesso.
Os parentes procuraram a polícia para denunciar o desaparecimento da jovem e tentava buscar informações pelas redes sociais. Eles chegaram a entrar em contato com o motorista de aplicativo que fez a corrida e o mesmo indicou o endereço, mas, no local, Jonatan negou que tivesse visto a jovem.
Dois dias depois, na tarde de terça-feira (24), um vizinho de Jonatan estranhou o mau cheiro que vinha da casa e chamou a Polícia Militar. Os agentes fizeram buscas na residência e encontraram o corpo de Ana Cecília parcialmente enterrado em um buraco no quintal. As roupas da vítima estavam escondidas no gabinete da pia da cozinha. A família acredita que a jovem foi estuprada antes de ser morta.
O homem foi preso e encaminhado à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Ele negou o crime, mas foi autuado em flagrante pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver.