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Relatório dos EUA não traz resposta definitiva sobre origem da covid-19

Um novo relatório das agências de inteligência dos Estados Unidos sobre as origens da covid-19, entregue à Casa Branca na terça-feira, 24, não trouxe uma resposta definitiva sobre a forma como a pandemia começou – se por um salto do coronavírus de animais para humanos ou por um vazamento do vírus de um laboratório. De acordo com dois oficiais seniores americanos, a ausência de conclusões é fruto, em parte, da falta de informações detalhadas por parte da China.

A nova análise, solicitada pelo presidente americano Joe Biden há 90 dias, mostra o desafio pelo qual a Casa Branca passa para conseguir mais informações de Pequim que poderiam esclarecer como a pandemia global começou. O mesmo desafio vem sendo enfrentado por burocratas de Washington desde a gestão de Donald Trump.

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O relatório destaca a importância do compartilhamento de registros de laboratórios, amostras genômicas e outros dados que poderiam trazer mais informações sobre a origem do vírus. «Foi um mergulho, mas só se pode ir à profundidade que a situação permite», disse um dos oficiais. «Se a China não der acesso a determinadas bases de dados, você nunca saberá de fato o que ocorreu.»

A investigação da origem do vírus se tornou foco de mais um conflito diplomático entre os Estados Unidos e a China. Em julho após o pedido de investigação por parte de Biden, Pequim negou uma proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para uma nova busca de respostas no país, que teria o suporte de Washington e faria uma auditoria em laboratórios chineses.

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