Quase uma semana após o mega-assalto realizado por uma quadrilha fortemente Armanda que invadiu a cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo, os policiais do Gates (Grupo de Ações Táticas Especiais) desarmou 98 explosivos que foram deixados após a fuga dos bandidos.
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Os explosivos, segundo a polícia, estavam armados nos bancos, nas ruas e até em um caminhão estacionado perto de uma das agências bancárias assaltadas.
Durante o ataque da quadrilha, três pessoas morreram — um professor de educação física que era mantido refém, um empresário que tentou filmar os assaltantes e um dos assaltantes.
Fortemente armada com fuzis de assalto, a quadrilha incendiou carros em vários pontos da cidade para impedir o deslocamento da polícia, reféns foram amarrados ao capô dos carros para serem usados como escudos humanos e até um drone foi utilizado para monitorar a fuga da quadrilha.
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Um morador que andava de bicicleta pelas ruas após o ataque esbarrou em um dos explosivos e perdeu os dois pés na explosão. Ele ainda se recupera dos ferimentos no hospital.
Sete suspeitos de participarem do ataque foram presos em ação conjunta das polícias Civil, Militar e Federal. Dois deles foram presos nesta sexta-feira, na região de São Pedro, interior do estado, com coletes a prova de bala, munições e armas.
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Treze carros usados na fuga também foram apreendidos, a maioria deles blindado e preparado com furos no vidro para utilização de armas de grosso calibre, como a .50, arma capaz de derrubar até helicóptero.
A cidade permaneceu praticamente fechada na segunda e na terça-feira, enquanto a polícia rastreava as ruas em busca de explosivos. As aulas nas escolas só foram retomadas na quarta-feira, quando o comércio e as empresas também voltaram a funcionar.