O Governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (8) que vai servir merenda extra para 700 mil alunos da rede pública estadual em situação de vulnerabilidade social. A medida começará a valer no próximo dia 27 e será destinada às famílias de baixa renda que estão no Cadastro Único.
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No total, serão R$ 424 milhões investidos na ação. Segundo o governo, a medida faz parte da política de alimentação suplementar implantada pela Secretaria Estadual da Educação no período de pandemia e pós-pandêmico.
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A partir de quinta-feira (9), os estudantes interessados em receber a merenda extra podem fazer o cadastro no site da Secretaria Escolar Digital. A distribuição será feita da seguinte maneira:
- Estudantes do período diurno nas escolas regulares terão direito a duas refeições diariamente: uma na escola e a outra que poderá ser levada para casa;
- Estudantes do período noturno nas escolas regulares além da merenda servida na escola, será fornecido kit alimentação;
- Estudantes em escolas de ensino integral em adição à refeição diária, os dois lanches já servidos ganharão reforço.
Melhoria do cardápio
A Secretaria da Educação calcula o investimento de mais de R$ 106,6 milhões aplicados na melhoria do cardápio. Alimentos como carne pronta para o consumo, mistura em pó de preparo de bebida láctea, torta salgada e bolos deixaram os cardápios desde 2020. Além disso, as compras de agricultura familiar foram reformuladas e priorizadas.
A secretaria diz que houve o aumento da oferta mensal nas refeições do feijão, da proteína animal in natura, das frutas e dos artigos de hortifruti. Já os alunos que sofrem com alguma restrição ou patologia relacionada à alimentação, como a doença celíaca, também são contemplados com um cardápio especial e orientação nutricional.
A ampliação da oferta de produtos da agricultura familiar na merenda escolar também é uma das estratégias adotadas pela Secretaria da Educação para garantir a segurança alimentar e nutricional dos alunos da rede pública estadual.
A meta de destinar ao menos 30% dos recursos recebidos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) – aproximadamente R$ 60 milhões – para a compra de produtos fornecidos por pequenos produtores, até o início de 2019, não era cumprida. Em 2021, a meta será ultrapassada em 10%, com R$ 66,2 milhões investidos.