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Policial é presa ao se recusar a fazer hora extra para amamentar o filho no Maranhão

Agente acabou levada em uma viatura para o Comando Geral da Polícia Militar, onde ficou presa por 24 horas. Ela precisava amamentar o filho.

Uma soldada da PM (Polícia Militar) do Maranhão foi presa ao se recusar a fazer hora extra por precisar amamentar seu filho. O caso aconteceu no último dia 5, mas só ganhou repercussão agora.

Tatiane Alves, de 32 anos, é mãe de um menino de dois anos que ainda mama no peito. Ela trabalhava em um evento no Centro Histórico de São Luís quando recebeu a ordem para continuar na ativa, mesmo depois do turno completo, de seis horas.

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Ela, então, explicou a situação ao superior direto que, por sua vez, disse que se ela não cumprisse a determinação seria presa em flagrante. A policial acabou levada em uma viatura para o Comando Geral da Polícia Militar, em São Luís, onde ficou presa por 24 horas.

Após o episódio em que foi impedida de amamentar, a agente pediu afastamento para fazer tratamento psicológico. Ela já havia, em outra ocasião, denunciado caso assédio sexual dentro da PM.

Com a repercussão do caso, a Comissão de Direito Militar da OAB-MA (Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão) cobrou providências do comando da PM.

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