A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou os suspeitos de sequestrar um helicóptero para tentar resgatar um preso em Bangu, no último domingo (19). Segundo a investigação, o plano dos criminosos foi frustrado depois que o piloto, que é um policial, entrou em luta corporal com eles e simulou uma queda em cima de um batalhão da PM. Veja o vídeo abaixo:
ANÚNCIO
De acordo com a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), os homens que alugaram o helicóptero são dois integrantes de uma quadrilha que domina a comunidade do Sabão, em Niterói. Eles foram identificados como Marco Antônio da Silva, o Pará, e Khawan Eduardo Costa Silva.
Leia também:
- Presa quadrilha que usava call center em SP para aplicar golpes em idosos de todo o país
- Linha 17-Ouro do Metrô: Pista expressa da Marginal Pinheiros será interditada na terça e na quinta-feira
- Estado de SP registra menor número de internações desde o início da pandemia
- São Paulo vai entregar 2,5 milhões de doses da Coronavac a outros estados
- Prefeitura de Diadema recebe inscrições de concurso com 81 vagas temporárias para agente de cozinha
Ambos foram reconhecidos pelo piloto que foi rendido no helicóptero e aparecem em vídeos de um circuitos interno de câmera enquanto aguardam o abastecimento da aeronave. No momento do sequestro, eles estavam armados com fuzis.
O delegado William Pena, titular da Draco, destacou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22) que já está em mãos de um mandado de prisão expedido contra Khawan Eduardo da Costa e que Marco Antonio Silva já é considerado foragido da Justiça, pelo crime de homicídio.
A Polícia Civil informou que três importantes nomes da facção criminosa são suspeitos de serem os alvos da tentativa de resgate. Entre eles está o de Márcio Gomes de Medeiros Roque, o Marcinho do Turano, principal chefe da maior facção criminosa do Estado, o Comando Vermelho. Ele foi transferido de presídio na terça-feira (21) após o início das investigações.
Além dos nomes citados, o delegado afirmou que já há um suspeito de ter financiado o resgate do preso, já que a viagem de ida e volta para Angra dos Reis custou R$ 14,5 mil. Khawan e Marco Antônio ainda ficaram hospedados em um hotel de luxo da região. O nome do financiador segue sob sigilo.