A Polícia Civil de Goiás montou uma força-tarefa para investigar as denúncias contra o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, preso suspeito de abusar sexualmente de pacientes em Anápolis. Inicialmente a suspeita era em relação a três casos, porém, após a divulgação da prisão, mais de 50 denúncias contra ele já foram recebidas pela corporação.
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Segundo a Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), entre as vítimas está uma jovem de 20 anos, que contou que foi abusada pelo médico quando tinha 12. Inicialmente ele era investigado por violação sexual, mas, após as novas denúncias, ele pode responder também por estupro de vulnerável.
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O médico foi preso na manhã de quarta-feira (29). Segundo as investigações, ele praticava atos libidinosos durante consultas ou exames. Por conta da alta quantidade de denúncias, foi necessário convocar mais investigadores e escrivãs para atender as vítimas.
Ainda de acordo com a Deam, o médico já foi condenado pelo mesmo crime no Distrito Federal, em 2019. Na ocasião, por ser réu primário, não foi preso. Antes disso, ele também foi denunciado no Paraná, mas o caso foi arquivado em 2018.
A defesa de Morais se posicionou, dizendo que “até onde teve acesso ao inquérito, consta somente o simples exercício profissional do médico especialista em ginecologia e que em nenhum momento realizou qualquer tipo de procedimento médico com cunho sexual”.
Já o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás informou que “vai apurar o caso e a conduta do médico no exercício profissional”.