O Chile encerra nesta sexta-feira (1º) o estado de emergência decretado na sequencia da pandemia, pondo fim ao recolher obrigatório imposto em todo o país desde março de 2020. Nas últimas 24 horas, o país registrou 895 casos, o número mais alto em seis semanas.
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A mudança pode ser vista imediatamente nas principais ruas de Santiago, a capital do país sul-americano, onde as empresas prolongaram o seu horário de abertura, que permaneceu restrito durante toda a emergência.
A decisão do Executivo foi tomada segunda-feira (27). Um pouco antes, o governo anunciou a reabertura das fronteiras à entrada de estrangeiros vacinados a partir de hoje, após várias semanas em que se registrou uma diminuição significativa dos casos.
«Era necessário fornecer ao nosso país mais e melhores ferramentas para combater a pandemia de covid-19, permitindo a restrição da liberdade e mobilidade das pessoas por meio de medidas como quarentenas, cordões sanitários e recolher obrigatório. Esse estado de catástrofe permitiu que as Forças Armadas colaborassem no controle e supervisão das medidas de emergência que o governo teve de adotar», disse o presidente chileno, Sebastián Piñera, durante o anúncio.
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Com o novo cenário, não haverá mais quarentenas regionais ou comunitárias em todo o país, embora medidas como o isolamento de positivos, contatos próximos, suspeitos e viajantes sejam mantidas, além das limitações de capacidade, dependendo da situação epidemiológica.
Até agora, 1,6 milhão de pessoas foram infectadas pelo SRA-CoV-2 no Chile e mais de 45 mil morreram, incluindo casos confirmados e suspeitos, segundo o Departamento de Estatística e Informação do Ministério da Saúde.