O Governo de São Paulo informou nesta quarta-feira (6), durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, que estuda a suspensão da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos. No entanto, não foi divulgada ainda nenhuma data para o início da medida.
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“No próximo dia 18 de outubro teremos uma nova coletiva para para falar exatamente sobre o uso de máscaras. Nessa data, vamos anunciar qual a postura que será adotada pelo PEI [Plano Estadual de Imunização], que está discutindo a questão”, afirmou o governador João Doria (PSDB).
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O governador ressaltou que, com o avanço da imunização contra covid-19 e a queda nos índices de mortes, o Estado está otimista. “Os dados nos dão amparo para um otimismo moderado. Estamos evoluindo bem em queda o número de infecções, internações, casos graves e mortes. Ainda é preciso ter cuidado, mas seguimos com um horizonte otimista”, destacou.
Já o coordenador do Comitê Científico, Paulo Menezes, disse que é preciso cautela, mas, com o avanço da vacinação, o assunto já é discutido e as mudanças podem ocorrer “em um futuro próximo”.
“Em muitos lugares ao redor do mundo em que retiraram a obrigatoriedade do uso de máscaras, foi necessário voltar atrás. A gente continua com queda nos índices de mortes e casos graves e seguimos avançando, também estamos combatendo a variante Delta. Então, estamos avaliando [a suspensão do uso de máscaras] no futuro, ainda não nesse momento. Hoje ainda devemos continuar utilizando essa proteção, além da vacinação. Com a condição melhorando, em um futuro próximo, poderemos avaliar a possibilidade de liberação do uso de máscaras em locais abertos. Estamos discutindo isso e quem sabe, em breve, teremos novidades”, afirmou.
Capital paulista
A Prefeitura de São Paulo informou na terça-feira (5) que também estuda liberar o uso de máscaras na segunda quinzena de outubro. No entanto, a medida deve valer apenas para locais abertos e sem aglomeração.
A administração municipal destacou que vai adotar uma série de critérios, como o índice da população vacinada e a taxa de mortalidade por covid-19 para implantar a medida em definitivo. A estimativa é que, em 15 de outubro, 90% da população adulta tenha recebido as duas doses da vacina.