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Procon-SP quer que Zara explique acusações de discriminação nas lojas

Rede de lojas tem até quarta-feira para encaminhar todas as informações

Delegada Ana Paula Barrosa, que é negra, denunciou a loja Zara após ser impedida de entrar, no Ceará (Divulgação/Polícia Civil)

O Procon-SP informou que notificou a empresa Zara do Brasil para que ela explique as acusações que foram noticiadas pela imprensa sobre discriminação

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A denúncia surgiu na semana passada quando uma cliente negra, que por acaso era delegada de polícia, foi impedida de entrar em uma loja de Fortaleza.

Uma investigação da polícia chegou à conclusão de que a loja tinha um código interno para identificar os clientes que não eram brancos ou eram “fora dos padrões”.

A Zara deverá informar ao Procon-SP qual é a política de treinamento dos funcionários, quais medidas são adotadas para tratar as questões de diversidade, racismo e discriminação de gênero e como funciona a segurança e a vigilância nas lojas.

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O Procon-SP quer saber que medidas a empresa vai tomar neste caso específico de Fortaleza junto aos funcionários e colaboradores que abordaram a delegada negra.

A Zara tem até esta quarta-feira para encaminhar todas as informações para o Procon-SP.

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