A ocupação de público em shows, baladas e estádios de futebol volta a ser de 100% a partir desta segunda-feira (1º) no estado de São Paulo. A medida está prevista no Plano SP, que determinou as regras para a retomada das atividades econômicas afetadas pela pandemia.
Segundo o governo paulista, a flexibilização é possível já que, até domingo (31), pelo menos 87,63% da população adulta já tinha tomado a segunda dose das vacinas contra a covid-19, somando mais de 72 milhões de doses. Ainda assim, continua sendo obrigatório o uso de máscaras e também estão mantidas as recomendações sanitárias, como uso de álcool e higienização das mãos.
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Para acesso aos eventos, os estabelecimentos devem exigir o comprovante completo de vacinação contra a covid-19. Quem ainda não tiver concluído a imunização terá de apresentar o comprovante com a primeira dose e um teste negativo para o vírus.
Cada município tem autonomia para determinar se segue o governo estadual ou se mantém as restrições. Na capital paulista, a determinação será seguida e todos os eventos poderão receber 100% da capacidade.
Desde 1º de setembro, a Prefeitura de SP instituiu o chamado “passaporte da vacina” para eventos com mais de 500 pessoas. O documento poderá ser apresentado por aplicativo de celular, o E-saúde. Caso o munícipe não tenha acesso ao aplicativo, também pode apresentar o comprovante físico que é entregue no momento da imunização.
Restrições
A quarentena imposta ao comércio e atividades culturais começou no estado de São Paulo no dia 24 de março do ano passado. Na ocasião, o número de mortes causadas por covid-19 estava em ascensão. De lá para cá, o Plano SP foi determinando a volta gradual das atividades, sendo que, em 17 de agosto, foi liberada a volta dos eventos sociais, museus e feiras.
Agora, a medida abrange também os eventos culturais e atividades esportivas. O Comitê Científico de São Paulo, no entanto, destacou que continua monitorando a pandemia e ressaltou que “todas as medidas tomadas levam em consideração critérios técnico-científicos para a proteção da população”.