A Secretaria Municipal de Saúde anunciou nesta segunda-feira a criação de um plano de enfrentamento da sífilis congênita, quando a doença sexual e transmitida ao bebê pela gestante.
Segundo dados da secretaria, a taxa estimada da doença em 2020 é de 7,1 infectados para cada mil bebês nascidos vivos. O objetivo da campanha é reduzir a infecção 5% ao ano, até chegar ao índice de eliminação de transmissão vertical, ou seja, um resultado menor ou igual a 0,5 casos por mil, de acordo com definição da Organização Mundial de Saúde.
Para isso, os postos de saúde da Capital devem ampliar a testagem da população contra a doença sexualmente transmissível e também 100% das gestantes que buscam as unidades de saúde para realizar o pré-natal.
Os casos diagnosticados positivos serão tratados, assim como seus parceiros sexuais, e as agentes de saúde farão o acompanhado dos recém-nascidos que tiverem sido expostos à doença.
A testagem da sífilis pode ser feita em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS) da Capital, das 7h às 19h, e nos hospitais municipais e estabelecimentos da Rede Municipal Especializada em Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids. Consulte os endereços clicando aqui.
O número de grávidas diagnosticadas com sífilis na cidade de São Paulo teve alta de 635,17% entre 2010 e 2020, passando de 890 casos para 5.662 casos. Foram 37,5 mil casos da doença registrados neste período
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O que é sífilis
Trata-se de uma doença sexualmente transmissível que afeta exclusivamente os seres humanos. É causada por uma bactéria e pode ser curada com antibióticos, mas se não tratada a tempo pode evolui para formas graves, comprometendo o sistema nervoso e cardiovascular.
Pode ser transmitido ao feto por mulheres grávidas e levar ao aborto. Pode também causar problemas neurológicos no bebê, além de deficiência visual e auditiva, alterações ósseas e de dentição.