Um pedreiro foi preso suspeito de matar Susana Dias Batista, de 47 anos, que foi achada morta seminua em uma área de mata às margens da Rodovia Vereador Humberto Pellegrini (SP-268), em Itapetininga, no interior de São Paulo. A vítima desapareceu após sair da loja de máquinas e ferramentas na qual ela atuava como gerente dirigindo um carro da empresa. Após buscas, parentes encontraram o corpo com vários hematomas no rosto e estava usando apenas roupas íntimas.
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De acordo com a Polícia Civil, a identificação do pedreiro Raimundo Nonato da Silva Pessoa foi possível graças à analise de imagens de câmeras de segurança, que registraram o momento em que ele entrou no carro em que estava Susana. Após ser preso, na noite de domingo (21), o homem confessou o homicídio. A investigação ainda apura se ele estuprou a vítima, o que ele nega.
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Susana foi vista com vida pela última vez no último dia 17, quando saiu da empresa em que trabalhava dirigindo um veículo corporativo. Na ocasião, ela foi vista por dois ciclistas da cidade e a movimentação do veículo também foi registrada por câmeras de segurança.
Segundo a polícia, o celular da vendedora foi rastreado e também mostrou que Susana passou em uma farmácia na Vila Aparecida e depois seguiu até uma locadora de veículos. Na sequência o sinal de celular sumiu. As buscas continuaram e o corpo dela foi localizado por parentes às margens da rodovia no dia 18.
Os policiais continuaram buscando imagens daquelas datas e elas mostraram um homem andando na calçada ao lado do carro em que a gerente estava. Quando ela saiu da locadora, foi abordada pelo suspeito, que entrou no veículo e assumiu a direção. Cerca de uma hora depois, uma outra câmera flagrou o momento em que a caminhonete passou pelo local e quase uma hora depois voltou. Segundo a investigação, neste momento, apenas um homem estava no veículo.
Horas depois, o carro da loja de máquinas e ferramentas foi localizado abandonado e com as portas abertas perto de um hospital do município. A investigação avançou e chegou até a identificação de Raimundo, que teve um pedido de prisão expedido na última sexta-feira (19). Mas ele só foi localizado na noite de domingo na Vila Nastri II.
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A polícia diz que o pedreiro tentou resistir à prisão, mas acabou cedendo e confessando o crime. Na casa em que ele estava, foram encontradas as roupas que usou no dia em que matou a vendedora.
O homem prestou depoimento na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e, em seguida, foi transferido para um Centro de Detenção Provisória (CDP), onde permanece à disposição da Justiça.