Um juiz da cidade de Tangará, em Santa Catarina, decretou a prisão do milionário que ganhou a Mega-Sena em 2011, cujo nome é mantido em sigilo, por não pagar pensão alimentícia. Segundo a Justiça, sua dívida é de R$ 160 mil.
Inicialmente, de acordo com a decisão, o milionário ficará detido por 60 dias ou até pagar todos os atrasados desde junho, com juros e correção monetária. Por determinação do juiz, ele ficará separado dos demais presos.
Em função da melhoria do quadro da pandemia, a Justiça voltou a recomendar a prisão em regime fechado em casos como esse, e não mais prisão domiciliar, como vinha sendo feito.
O milionário de Tangará ganhou na loteria em 2001, mas só sacou o prêmio em 2007, pois entrou em uma disputa judicial com outro homem que alegava ser o dono do bilhete premiado.
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Ao final de seis anos de batalha judicial, eles entraram em acordo e dividiram o prêmio, que era de R$ 27 milhões, mas corrigido pela Justiça chegou a R$ 40 milhões.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina justificou a prisão do ganhador da Mega-Sena com a seguinte nota:
É por meio da prestação de alimentos, conhecida como pensão alimentícia, que se possibilita ao beneficiário - que pode ser filho, cônjuge ou outro parente - a alimentação, o cuidado com a saúde, a moradia, o acesso à educação, a utilização de transporte para sua locomoção e o vestuário, por exemplo .”