Acusado de matar seu pai e a madrasta em 2004 e cumprindo pena desde 2016 na Penitenciária de Tremembé, no interior paulista, Gil Rugai ganhou da Justiça o direito de cumprir o restante da pena em sistema semiaberto.
Rugai foi condenado em 2013 a 33 anos e nove meses de prisão pelo assassinato de Luiz Carlos Rugai, de 40 anos, e Alessandra de Fátima Troitino, de 33 anos. Eles foram mortos na casa em que viviam, no bairro de Perdizes, em São Paulo.
Com 20 anos na época, o publicitário e ex-seminarista negou envolvimento com o crime. Ele trabalhava com seu pai, na agência de publicidade que funcionava na casa dele, e matou o pai depois que ele descobriu que seu filho desviava dinheiro da empresa.
O pai foi baleado seis vezes. Uma bala atingiu suas costas e a outra, a nuca. A madrasta levou cinco tiros.
Os advogados do ex-seminarista levaram o caso até o Supremo Tribunal Federal (STF), mas os magistrados confirmaram a condenação.
O Ministério Público se manifestou contra a decisão da juíza, mas a magistrada confirmou a progressão da pena do condenado ao semiaberto.
Em sua decisão, ela disse que é “evidenciado o mérito do postulante, que logrou comprovar a presença dos requisitos legais necessários” e dispensou a avaliação psicológica de Rugai para conceder o benefício.