Foco

Uso obrigatório de máscaras será mantido até 31 de janeiro em SP, diz secretário de Saúde

Jean Gorinchteyn também afirmou que governo vai acionar o STF caso a Pfizer não libere a compra de vacinas para crianças

Doria anuncia flexibilização de máscara facial ao ar livre
Doria vai assinar hoje decreto sobre flexibilização de máscaras, diz secretário de Saúde Pixabay (Divulgação)

O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou na manhã desta segunda-feira (20) que o uso obrigatório de máscaras para prevenir a covid-19 será mantido no estado até o dia 31 de janeiro de 2022. A medida vale para os ambientes internos e externos.

ANÚNCIO

“[O governador João] Doria assina hoje um decreto estendendo uso de máscaras até dia 31 de janeiro do próximo ano”, afirmou o secretário em entrevista à GloboNews.

O governo estadual pretendia flexibilizar o uso das máscaras em locais abertos desde o dia 11 de dezembro, mas a medida foi adiada em função da conformação de casos da variante ômicron da covid-19 no país.

LEIA TAMBÉM:

Vacinação de crianças

Jean Gorinchteyn também disse na entrevista que, caso a Pfizer não libere a compra de vacinas contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, o governo estadual pretende acionar o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Se até a tarde de hoje [a Pfizer] não se manifestar sobre a autorização da compra de 9 milhões de imunizantes, nós estaremos judicializando no STF para que, dessa forma, a proteção da vida seja garantida.”

Na sexta-feira (17), a fabricante da Pfizer, único imunizante aprovado para crianças no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informou que não vai negociar a venda de vacinas com o estado de São Paulo e que vai priorizar o Ministério da Saúde.

“Na última sexta-feira conversamos com a presidente da Pfizer que disse que a prioridade seria o governo federal. Só que nós não aceitamos essa posição. Se até hoje, no período da tarde, a sua presidente no Brasil, Marta Diez, não se manifestar no sentido de autorizar a venda de 9 milhões de imunizantes para nossas crianças, nós estaremos judicializando no Supremo Tribunal Federal essa decisão para que dessa forma a proteção á vida seja mantida”, ressaltou Gorinchteyn.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias