A cidade de São Paulo passa a ter 1.110 leitos exclusivos para o atendimento dos contaminados pela covid-19. A medida, que integra o Plano de Contingência Hospitalar, foi anunciada nesta quinta-feira (13) pela Prefeitura.
Os leitos serão disponibilizados nos hospitais municipais Tide Setúbal, Waldomiro de Paula, Brasilândia, Guarapiranga, Parelheiros, Cachoeirinha, Menino Jesus e no hospital Professora Lydia Sotoropolli.
LEIA TAMBÉM:
- Máscara de tecido também protege contra a Ômicron, esclarece infectologista
- Spray nasal pode proteger contra todas as variantes da covid por até 8 horas, dizem pesquisadores
- Anvisa realiza nova reunião para analisar vacina para crianças
Dentro do plano, 33 AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais), UBSs (Unidades Básicas de Saúde), e Amas/UBSs Integradas terão o horário de funcionamento ampliado das 19h para as 22h, a partir de segunda-feira (17). Outras seis unidades, que atendem hoje durante 12 horas, passam a ser 24 horas. Também serão montadas 23 tendas para acolher a população nas unidades do município.
A Prefeitura informou ainda que os parceiros da Secretaria Municipal de Saúde já receberam autorização para contratação de médicos e equipes de enfermagem para atender a esse aumento de demanda nas unidades de Atenção Básica, a critério das Coordenadorias Regionais de Saúde.
Aos profissionais ligados às OSSs (Organizações Sociais de Saúde), os parceiros iniciarão o cronograma de pagamento de horas extras de 2021 em duas etapas. Metade no primeiro trimestre e a outra metade no segundo trimestre.
Os profissionais da administração direta, que iniciam a partir desta fase da pandemia o atendimento aos sábados, terão as horas extras pagas juntamente com os salários. As OSS também estão autorizadas a comprar medicamentos e insumos de forma emergencial.
Mudança na vacinação infantil
Para a próxima segunda-feira (17), está previsto o início da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, com comorbidades ou deficiência física.
Na segunda-feira (10), o secretário da Saúde, Edson Aparecido, havia afirmado que a imunização seria feita por faixa etária, e não por comorbidades. Hoje, porém, a orientação foi alterada e segue agora as mesmas regras do Estado e do Ministério da Saúde.
Os pais terão de apresentar atestado médico, receita ou exames que comprovem a condição. A vacinação também estará disponível para crianças indígenas aldeadas da mesma faixa etária.
De acordo com secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, a cidade deverá receber nesta sexta-feira (14), 60 mil doses de imunizantes, que serão prontamente distribuídas às UBSs, que ficarão responsáveis pela vacinação.