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Justiça mantém prisão de trio por morte de congolês no Rio de Janeiro

Agressores devem responder por homicídio duplamente qualificado

Congolês é agredido até a morte no Rio de Janeiro
Justiça mantém prisão de trio por morte de congolês no Rio de Janeiro Polícia Civil (Divulgação)

A Justiça do Rio de Janeiro manteve nesta quinta-feira (3) a prisão de três homens pela morte do congolês Moïse Kabagambe em um quiosque na Barra da Tijuca no dia 24 de janeiro. As informações são do G1.

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Brendon Alexander Luz da Silva, o Totta; Fábio Pirineus da Silva, o Belo; e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove, tiveram as prisões temporárias decretadas ontem e mantidas em audiência de custódia nesta tarde.

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O trio deve responder por homicídio duplamente qualificado — por impossibilidade de defesa da vítima e meio cruel. O processo corre em sigilo.

Os três negaram que a intenção fosse matar Moïse ou que as agressões foram motivadas por preconceito.

O caso

Moïse Kabamgabe, de 24 anos, foi agredido até a morte por cobrar R$ 200 por duas diárias de trabalho não pagas em um quiosque na praia da Barra da Tijuca.

Imagens gravadas por câmeras de segurança mostram cinco homens batendo no rapaz por pelo menos 15 minutos. Eles usaram pedaços de madeira e um taco de beisebol.

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O congolês foi encontrado em uma escada, amarrado e sem vida. Segundo o IML (Instituto Médico Legal), a causa da morte foi traumatismo do tórax, com contusão pulmonar.

Em depoimento, testemunhas afirmaram que Moïse pediu para não ser morto enquanto era espancado.

Moïse e seus parentes deixaram a África em 2014 para fugir da guerra e da fome, em busca de uma vida melhor.

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